O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de intensificar os "ataques terroristas" enquanto a atenção mundial se concentra no cessar-fogo em Gaza.

Zelensky prometeu uma resposta firme aos ataques e apelou aos aliados ocidentais por ações concretas contra a Rússia.

A empresa pública de gás de Zaporizhzhia informou que os danos obrigaram a uma limitação temporária no fornecimento de gás natural na capital regional.

Em Kiev, a Força Aérea descreveu o ataque como "maciço", mergulhando a cidade na escuridão e provocando um incêndio num edifício residencial.

Apesar dos extensos danos, as autoridades ucranianas afirmaram ter conseguido restabelecer a eletricidade para 678.000 consumidores em Kiev.

A intensificação dos ataques russos ao sistema energético ucraniano surge numa altura em que Washington avalia o envio de mísseis Tomahawk para Kiev, uma medida que Moscovo adverte que seria percecionada como um "envolvimento direto dos EUA" no conflito, com um "potencial de escalada muito grande".