No mesmo dia, decorrerá uma cimeira da paz em Sharm el-Sheikh, liderada pelo Egito e pelos EUA, com a presença confirmada de Donald Trump, António Guterres e Emmanuel Macron.

O papel de Trump foi elogiado por um responsável do Hamas, que agradeceu a sua “interferência pessoal”.

Em Telavive, milhares de pessoas reuniram-se na ‘Praça dos Reféns’ com grande expectativa, aplaudindo os enviados de Trump, mas assobiando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

No entanto, o caminho para a paz permanece incerto.

O Hamas anunciou que não participará na cerimónia de assinatura, recusa o desarmamento, considerando-o “fora de questão e não negociável”, e rejeita qualquer “tutela estrangeira” sobre Gaza. O Irão também expressou “nenhuma confiança” de que Israel respeite o acordo.

Analistas consideram que, embora a “semente da esperança esteja lançada”, os próximos passos serão complexos, com um comentador a afirmar que “o Hamas portar-se bem significa desistir de existir”.