O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, tem estado no centro das atenções devido ao seu papel no acordo de cessar-fogo em Gaza e à sua reação à atribuição do Prémio Nobel da Paz, que não venceu. Trump afirmou que María Corina Machado, a líder da oposição venezuelana e vencedora do prémio, lhe telefonou a dedicar a distinção. Trump, que nos últimos meses reivindicava publicamente o Nobel pelo seu envolvimento em negociações de paz, declarou que Machado lhe disse: “Estou a aceitar isto em sua homenagem porque realmente o mereceu”.
Esta alegação surge depois de a Casa Branca ter criticado a escolha do comité do Nobel, defendendo que o prémio deveria ter sido atribuído a Trump.
Simultaneamente, o seu papel como mediador no conflito de Gaza foi amplamente noticiado.
A sua administração foi instrumental para alcançar o cessar-fogo, e a sua presença é esperada na cimeira da paz no Egito.
Em Israel, os seus enviados foram recebidos com aplausos na ‘Praça dos Reféns’ em Telavive, onde milhares de pessoas expressaram o seu desagrado para com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Analistas consideram que Trump está a tentar posicionar-se como um “pacificador do mundo”, com um comentador a notar que “Donald Trump está a tentar chegar a atores desavindos e está a conseguir”.
No entanto, outros alertam ser “errado e abusivo transformar isto num comício político e Trump em grande messias da paz”.
Em resumoDonald Trump assumiu um papel central no acordo de cessar-fogo em Gaza, sendo elogiado por alguns como um pacificador, enquanto outros criticam a politização do processo. A sua frustração por não ter ganho o Prémio Nobel da Paz culminou na alegação de que a vencedora, María Corina Machado, lho teria dedicado, evidenciando a sua contínua busca por reconhecimento internacional.