Apesar de deixar de ser o partido com mais presidências de câmara, o Partido Socialista (PS) conseguiu um resultado que lhe permitiu evitar um cenário de desastre, conquistando várias capitais de distrito e mostrando resiliência.\n\nO secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, reconheceu que o partido teria menos câmaras que a Aliança Democrática (AD), mas celebrou o que considerou ser o regresso do partido como principal alternativa ao Governo. “O PS voltou”, exclamou Carneiro, sublinhando que “aqueles que vaticinavam uma erosão estrutural do Partido Socialista” se enganaram.
A perda de municípios populosos como Sintra e Gaia foi contrabalançada pela conquista de cinco novas capitais de distrito, incluindo bastiões do PSD como Viseu e Bragança, para além de Coimbra, Faro e Évora.
Este desempenho foi descrito como uma “fénix renascida”, dando um novo fôlego ao partido após os maus resultados nas legislativas.
Carneiro admitiu que há três meses seria difícil imaginar que o PS pudesse disputar “taco a taco” Lisboa e Porto.
Embora tenha falhado a vitória nestas duas cidades, a capacidade de se manter competitivo e de conquistar importantes centros urbanos permitiu ao líder socialista declarar que o PS “está presente em todo o País” e que a sua liderança sai com a “confiança reforçada”.
Em resumoO PS perdeu o estatuto de maior partido autárquico, mas a conquista de cinco novas capitais de distrito, como Viseu e Coimbra, foi vista como uma vitória significativa. José Luís Carneiro declarou que "o PS voltou", mostrando resiliência e reafirmando-se como a principal alternativa ao governo.