Carlos Moedas foi reeleito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, assegurando um segundo mandato após uma noite eleitoral de grande incerteza, onde as projeções iniciais apontavam para um empate técnico com a sua principal adversária, Alexandra Leitão.\n\nNo seu discurso de vitória, Moedas afirmou que “os lisboetas decidiram continuar connosco mais quatro anos” e que quiseram “mais moedas”, pedindo “responsabilidade” à oposição para os desafios futuros da capital, com destaque para a habitação e a segurança. A candidata da coligação de esquerda (PS/Livre/BE/PAN), Alexandra Leitão, assumiu a derrota de forma clara: “A única responsável pela derrota da coligação que encabeço sou eu própria”.
Leitão, que já felicitou Moedas pela vitória, garantiu que assumirá o seu lugar como vereadora e prometeu uma “oposição rigorosa, firme e propositiva”.
A reeleição de Moedas foi considerada um “resultado negativo” pela CDU, cujo candidato, João Ferreira, criticou a coligação de esquerda por um resultado “inferior à soma das partes” de 2021, afirmando que se têm de queixar “só de si próprios”.
A campanha em Lisboa foi marcada por uma forte polarização, que, segundo as análises, acabou por beneficiar o presidente incumbente.
Em resumoCarlos Moedas garantiu a reeleição para a Câmara de Lisboa, superando Alexandra Leitão numa noite eleitoral renhida. Enquanto Moedas se foca no segundo mandato, Leitão assume a derrota e prepara-se para liderar a oposição na vereação.