Este resultado representa uma vitória política significativa para o primeiro-ministro Luís Montenegro, que a equiparou a um feito apenas alcançado por Cavaco Silva em funções governativas.

A vitória da Aliança Democrática (AD) e de outras coligações lideradas pelo PSD foi descrita como “inquestionável” e de “enorme dimensão política” pelo próprio Montenegro, que declarou que o partido voltou a ser “o maior partido português no poder local, regional e na Assembleia da República”.

O PSD, sozinho ou em coligação, venceu em 138 concelhos, um aumento significativo face a 2021, e assegurou vitórias cruciais em Lisboa, Porto, Sintra, Vila Nova de Gaia e Braga.

A conquista da liderança da ANMP, que estava nas mãos do PS, é vista como um ponto estratégico que reforça a hegemonia do partido no poder local. O sucesso eleitoral foi encarado como uma consolidação do poder do atual Governo, dando a Montenegro, nas palavras de analistas, “fôlego para governar” e uma base de apoio territorial reforçada. A estratégia de focar a campanha nos resultados do Governo e na estabilidade parece ter sido bem-sucedida, com os comentadores a apontarem Luís Montenegro e o secretário-geral do partido, Hugo Soares, como os “grandes ganhadores” da noite eleitoral.