Num dia histórico para o Médio Oriente, os 20 reféns israelitas ainda vivos foram libertados pelo Hamas após 737 dias de cativeiro, no âmbito da primeira fase de um acordo de paz mediado pelos Estados Unidos. O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou o fim da guerra e o início de uma "nova era" na Faixa de Gaza, descrevendo o dia como aquele pelo qual "pessoas de toda a região e do mundo têm trabalhado, esforçado, esperado e rezado".
A libertação dos reféns, homens com idades entre os 21 e os 48 anos, foi acompanhada por celebrações em Israel e culminou em reencontros emocionantes com as suas famílias.
Em contrapartida, Israel libertou quase dois mil prisioneiros palestinianos.
O processo foi supervisionado pelos mediadores — Estados Unidos, Egito, Qatar e Turquia —, que se comprometeram a garantir a estabilidade na região.
Após uma visita a Israel, onde discursou no Knesset, Trump deslocou-se ao Egito para uma cimeira de paz com mais de 20 líderes mundiais, onde o acordo foi assinado. No entanto, surgiu um ponto de tensão, com o Hamas a entregar apenas os corpos de quatro dos 28 reféns mortos, uma ação que o Ministro da Defesa de Israel considerou uma “violação grave do acordo”. Trump anunciou o início da “fase dois” do plano, que se focará na reconstrução de Gaza.
Em resumoUm avanço significativo no conflito israelo-palestiniano ocorreu com a libertação de 20 reféns israelitas pelo Hamas, como parte de um acordo de paz mediado pelos EUA. O evento, celebrado pelo Presidente Trump como o fim da guerra, incluiu também uma troca de prisioneiros palestinianos e uma cimeira de paz no Egito, embora persistam tensões sobre a devolução incompleta dos corpos dos reféns falecidos.