A resposta de Caracas foi imediata e hostil.

O Presidente Nicolás Maduro classificou a laureada como uma “bruxa demoníaca” e ordenou o fecho da representação diplomática na Noruega, país que acolhe o comité do prémio.

O governo norueguês considerou a atitude “lamentável”.

Em declarações à imprensa, María Corina Machado afirmou que só poderá viajar para receber a distinção em dezembro caso Maduro abandone o poder, sublinhando que existem “ameaças diretas” contra a sua vida.

A tensão aumentou ainda mais com a notícia de que a Venezuela fechou as suas fronteiras à Noruega, isolando-se diplomaticamente do país escandinavo.