Esta informação reforça a tese da acusação de que Santos Silva funcionava como intermediário financeiro para José Sócrates. Outra testemunha, uma antiga secretária de Sócrates, confirmou que era Carlos Santos Silva quem pagava as viagens do então primeiro-ministro. Uma testemunha ligada a uma agência de viagens acrescentou que Sócrates chegou a ter uma dívida de 11 mil euros, a qual "nunca chegou a ser cobrada". Além disso, a cunhada de José Sócrates revelou em tribunal que era maltratada sempre que abordava o tema do dinheiro, pintando um quadro de secretismo e tensão em torno das finanças do ex-governante. Estes depoimentos visam demonstrar a dependência financeira de Sócrates em relação a Santos Silva, um dos pilares da acusação de corrupção.
Operação Marquês: Testemunhas detalham levantamentos de dinheiro e pagamentos de viagens de Sócrates
O julgamento da Operação Marquês prosseguiu com testemunhos que lançaram luz sobre o fluxo de dinheiro em torno do ex-primeiro-ministro José Sócrates, focando-se nos levantamentos em numerário feitos pelo seu amigo, o empresário Carlos Santos Silva. Em tribunal, o gestor de fortunas de Carlos Santos Silva no BPI revelou que era uma "prática comum" o empresário levantar avultadas quantias em dinheiro ao balcão. Um dos exemplos citados foi o levantamento de 250 mil euros em numerário no espaço de apenas dois meses, em plena época da Troika.



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O serviço de urgências do Hospital de Santo Tirso está encerrado até segunda-feira de manhã. Segundo informação recolhida pelo Diário de Santo Tirso, o encerramento foi anunciado desde as 8h00 deste domingo até às 8h00 de amanhã, dia 8 de dezembro. Os utentes estão a ser encaminhados para o Hospital de Famalicão.

A inspeção ao edifício na Baixa de Coimbra afetado por uma derrocada de um prédio devoluto vai ser feita na manhã de terça-feira, pelo que as 14 pessoas desalojadas continuarão em unidades hoteleiras, disse fonte oficial da Câmara.

Derrocada de prédio devoluto na Baixa obriga a realojar 14 pessoas, incluindo 3 crianças. A presidente Ana Abrunhosa admite risco real de desmoronamento noutros edifícios, anuncia levantamento urgente dos prédios devolutos e promete mudança: "A Baixa voltará a ser espaço seguro, vivo e vivido", garante

Ana Abrunhosa anuncia que está a ser feito o seu levantamento dos edifícios em mau estado de conservação e que serão tomadas medidas.


