Perante a escalada da crise, Andry Rajoelina fugiu do país por razões de segurança, classificando a sua destituição como um ato sem "qualquer base legal".

Imediatamente após a sua saída, um comité liderado por militares anunciou a suspensão das principais instituições democráticas, incluindo o Tribunal Constitucional e a comissão eleitoral.

As forças armadas comprometeram-se a liderar o país durante um período de transição de dois anos, após o qual prometem realizar novas eleições. Este desenvolvimento marca mais um período de incerteza para a nação insular, que tem um longo historial de instabilidade política e golpes de Estado desde a sua independência.