Os sindicatos esperam uma "fortíssima adesão" ao protesto, que visa contestar a degradação das condições de trabalho e exigir aumentos salariais.
A paralisação, que começou à meia-noite, foi descrita por Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP-IN, como "o último patamar de luta", instando o Executivo a dar uma "resposta efetiva" às reivindicações dos trabalhadores.
A greve abrange cerca de 750 mil funcionários públicos e deverá causar constrangimentos significativos no funcionamento de repartições de finanças, lojas do cidadão e outros serviços do Estado. No setor da saúde, apesar de terem sido decretados serviços mínimos, sindicatos como o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STSS) denunciaram entraves à adesão por parte de algumas chefias. A Frente Comum acusa o Governo de "comprar conflito social" ao não atender às exigências por "opção política", que incluem a valorização das carreiras e um maior investimento nos serviços públicos. A Fesap e o STE, por outro lado, optaram por continuar a negociar antes de avançar para formas de luta mais drásticas, evidenciando uma divisão na frente sindical.









