A ação é já considerada a mais mortífera da história da cidade.
A operação, que mobilizou 2.500 agentes, teve como alvo o grupo criminoso Comando Vermelho nos complexos de favelas da Penha e do Alemão.
Os números oficiais apontam para mais de 130 mortos, incluindo quatro polícias, e mais de uma centena de detidos. No entanto, a situação no terreno é ainda mais grave, com moradores a relatarem a descoberta de dezenas de corpos em zonas de mata que não foram contabilizados pelas autoridades.
Esta discrepância levou a acusações de um "massacre" e a protestos populares, nos quais os manifestantes exigiram responsabilidades políticas.
Analistas descrevem o cenário como uma "realidade de guerra", destacando o uso de drones com granadas por parte dos criminosos. A violência da operação motivou uma reação internacional, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, a manifestar-se "profundamente preocupado" e a pedir uma investigação imediata, sublinhando que o uso da força deve respeitar as normas internacionais de direitos humanos. O Presidente brasileiro, Lula da Silva, terá ficado "estarrecido" com o elevado número de vítimas.
O coronel Fábio Cajueiro, da polícia militar, analisou a situação afirmando: “Com 2.500 policiais era para os criminosos fugirem.
Aqui não, lançam drones com granadas.
É uma realidade de guerra”.









