A tragédia começou na madrugada de sexta-feira, quando a mulher, grávida de 38 semanas e recém-chegada a Portugal, deu entrada na unidade hospitalar já em paragem cardiorrespiratória.
Foi realizada uma cesariana de emergência, mas a mãe não sobreviveu.
O bebé, que nasceu com vida, foi internado nos cuidados intensivos neonatais "com prognóstico muito reservado" e acabou por falecer na manhã de sábado.
Em resposta, o Ministério da Saúde, o Ministério Público e a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instauraram inquéritos para apurar as circunstâncias das mortes e avaliar a assistência prestada.
A Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, lamentou a "tragédia", apresentando condolências à família.
O caso rapidamente gerou reações políticas, com o partido Chega a exigir a demissão da ministra, acusando-a de "ineficiência, incapacidade e desgaste".
Em sua defesa, o social-democrata Miguel Guimarães considerou o pedido "abusivo", argumentando que se trata de uma "matéria clínica" e não política.
A socialista Mariana Vieira da Silva, por sua vez, relembrou a demissão de Marta Temido em circunstâncias semelhantes.









