O incidente suscitou críticas por parte do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional à gestão do diretor do estabelecimento.
O indivíduo foi detetado pelo sistema de videovigilância, mas logrou escapar aos elementos da guarda prisional que estavam de serviço. Durante a fuga, os guardas aperceberam-se de que o intruso tinha atirado um saco para o interior de uma das camaratas da prisão. Após a recuperação do saco, verificou-se que este continha uma variedade de artigos proibidos, incluindo 29 a 30 telemóveis novos, ainda embalados e com os respetivos carregadores, bebidas alcoólicas, drogas sintéticas em vaporizadores e até uma corda. Este evento representa a segunda intrusão do género em menos de dois meses, levantando sérias questões sobre a segurança do estabelecimento prisional. O sindicato representativo dos guardas prisionais já se manifestou, criticando a gestão da prisão e a aparente vulnerabilidade do seu perímetro de segurança. A capacidade de um indivíduo de se aproximar, depositar um volume considerável de contrabando e fugir sem ser detido coloca em evidência as fragilidades do sistema de vigilância e a necessidade de reforçar as medidas de segurança em Alcoentre.









