O concurso, lançado em abril de 2025 com um preço base de 600 milhões de euros, destina-se à conceção, construção e manutenção da nova linha que ligará os concelhos de Loures e Odivelas. O consórcio da Mota-Engil, que inclui a subcontratada Portugal CRRC Tangshan Rolling Stock Unipessoal, apresentou a proposta de valor mais baixo, 598,8 milhões de euros.
A Comissão Europeia declarou existirem "indícios suficientes" de que a empresa chinesa pode ter recebido subsídios que distorceram o mercado, justificando uma análise detalhada. O Metropolitano de Lisboa esclareceu que a investigação visa a proposta e não o concurso em si, e que o processo pode prosseguir, com exceção da adjudicação final do contrato, que fica suspensa até à conclusão da investigação.
Dependendo dos resultados, Bruxelas poderá impor medidas corretivas, proibir a adjudicação ou emitir uma decisão de não objeção.
A Linha Violeta, com 11,5 quilómetros e 17 estações, tem conclusão prevista para 2029.













