O movimento, que nasceu nas redes sociais, deliberou recusar a disponibilidade para novos turnos ou retirar as que já foram dadas assim que a nova legislação for promulgada.
A paralisação poderá ter um impacto significativo no funcionamento dos hospitais, especialmente em regiões com maior dependência destes profissionais, como o Algarve, onde os hospitais de Faro, Portimão e Lagos gastaram mais de 14 milhões de euros com tarefeiros entre janeiro e agosto.
O Governo, através do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, afirmou que vai manter as alterações, alegando existir um "consenso nacional" sobre a necessidade de reformar a situação atual. O ministro apelou aos médicos para que "mantenham o espírito de serviço".
Por sua vez, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, embora não pedindo a demissão da ministra da Saúde, alertou os colegas para os seus deveres éticos e deontológicos, sublinhando que "o doente é a prioridade".
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) responsabiliza o Governo por uma eventual paralisação, que poderá agravar a crise já existente nos serviços de urgência do país.













