O atual primeiro-ministro defendeu que "há um Portugal antes e um Portugal depois de Aníbal Cavaco Silva", atribuindo-lhe a responsabilidade pelo "ciclo mais proveitoso" da democracia portuguesa e pela transformação do país num Portugal "europeu" e "moderno". No seu discurso, Cavaco Silva recordou os desafios da sua governação, apontando a substituição de cinco ministros como o pior momento dos seus governos, mas também como um ato que não impediu a revalidação da maioria absoluta em 1991.
O antigo governante aproveitou a ocasião para deixar um recado ao atual executivo, afirmando que, na política, "nobody is perfect" e que, "por mais que um Governo trabalhe intensamente e se esforce, é impossível evitar falhas e erros". No entanto, ressalvou que estes erros "não podem ser escondidos".
Esta declaração é interpretada por analistas como um conselho a Luís Montenegro, numa altura em que se discute a continuidade da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.













