No entanto, a ausência dos líderes dos três países mais poluentes – China, Estados Unidos e Índia – marcou o início dos trabalhos, levantando questões sobre a eficácia dos compromissos a serem assumidos.
O Presidente brasileiro, Lula da Silva, e o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, têm procurado fortalecer a cimeira, mas a ausência de figuras-chave como os presidentes dos EUA e da China torna a conferência "muito tolhida", segundo o especialista Germano Almeida. Apesar disso, os líderes presentes, incluindo o primeiro-ministro português Luís Montenegro e a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, posaram para a tradicional 'foto de família' e reafirmaram os seus compromissos.
Luís Montenegro aproveitou a sua presença para anunciar que Portugal se juntou a 48 países numa aliança para reforçar a prevenção e o combate a incêndios florestais.
O primeiro-ministro teve também uma reunião bilateral com Lula da Silva, na qual discutiram o reforço da parceria com a construtora aeronáutica brasileira Embraer e a implementação do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que se espera ser assinado em dezembro. Lula da Silva, anfitrião da cimeira, apelou a uma "eliminação gradual justa, ordenada e equitativa dos combustíveis fósseis", sublinhando que "o planeta já não aguenta" o seu uso intensivo, um apelo com particular ressonância vindo de um dos dez maiores produtores de petróleo do mundo.









