A decisão levou a Iniciativa Liberal (IL) a retirar a confiança política à sua vereadora eleita, Eunice Baeta, que aceitou permanecer no executivo. A presidente da IL, Mariana Leitão, justificou a decisão afirmando que o partido "sempre disse que nunca integraria qualquer governo com o Chega". A líder liberal questionou a postura do presidente do PSD, Luís Montenegro, sobre a sua promessa de "não é não" ao partido de André Ventura, pedindo que clarifique "até onde é que vai esta extensão do 'não é sim'".
Eunice Baeta, por ter aceitado integrar um executivo com o Chega, foi também convidada a renunciar ao seu cargo de vogal na Comissão Executiva da IL, o que foi aceite. O presidente da Câmara, Marco Almeida, defendeu o acordo com a necessidade de garantir estabilidade governativa, argumentando que "em democracia não há votos de primeira nem de segunda". Afirmou ter falado com todos os partidos e que o PS "entendeu ficar de fora".
O PAN e o Livre também se demarcaram do entendimento, com o PAN a sublinhar que a responsabilidade é exclusiva do PSD e o Livre a garantir que será uma "oposição firme e construtiva".
A polémica em Sintra junta-se a um caso semelhante em Tomar, onde foi confirmada a primeira coligação pós-eleitoral entre PSD e Chega, garantindo uma maioria absoluta ao executivo.









