A investigação, conduzida pela PJ, apurou que o militar terá desenvolvido um esquema para desviar os valores pagos pelos infratores.

Segundo as autoridades, o GNR pedia aos cidadãos que pagassem as multas em numerário e, posteriormente, "não terá procedido ao registo formal e ou terá falsificado diversos autos de contraordenação".

Desta forma, apropriava-se dos valores correspondentes às coimas e apagava os registos dos autos para não deixar rasto.

O caso chegou ao conhecimento da Polícia Judiciária, que iniciou uma investigação e culminou na detenção do militar na manhã de sexta-feira.

O suspeito é fortemente indiciado pelos crimes de falsificação de documento, falsidade informática e peculato, cometidos no exercício das suas funções. Após ser presente a um juiz de instrução criminal, foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, que será cumprida no estabelecimento prisional de Tomar.

Segundo algumas fontes, o militar terá confessado os crimes durante o interrogatório.