Os sindicatos consideram que as alterações propostas representam um "retrocesso social" e um "ataque direto à dignidade do trabalho".

Entre as medidas mais contestadas estão a extensão da duração dos contratos a prazo, o regresso do banco de horas individual e o fim do travão à contratação externa após despedimentos.

A convocatória já gerou reações no espectro político.

O candidato presidencial António José Seguro manifestou-se "bastante preocupado" e apelou ao Governo para retomar o diálogo e evitar a paralisação.

Por outro lado, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou não ver razões para uma greve geral, defendendo que o processo ainda está em fase de negociação em sede de concertação social.

A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Palma Ramalho, admitiu negociar a reforma com "outros partidos" caso o PS imponha "linhas vermelhas", num claro desafio à oposição.