Luís Montenegro classificou a marcação da greve como «extemporânea e mesmo anacrónica», argumentando que ainda não existe qualquer diploma aprovado em Conselho de Ministros sobre as alterações à legislação laboral.

Segundo o primeiro-ministro, os sindicatos estão a olhar para «interesses partidários» em vez dos interesses dos trabalhadores.

A posição do Governo foi ecoada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou a greve precipitada, afirmando que «a procissão ainda vai no adro», uma vez que a discussão parlamentar só deverá ocorrer no final do ano ou no início de 2026.

Esta será a primeira greve geral conjunta das duas maiores centrais sindicais em mais de uma década, sendo a última ocorrida em 2013, durante o período da troika.

Tal como na altura, a legislação laboral está no centro do descontentamento, com os sindicatos a contestarem as propostas do executivo.