O advogado do ex-primeiro-ministro, João Lima Cluny, negou que exista um recurso da sua parte a impedir a conclusão do processo. Dois anos após as buscas que levaram à demissão do Governo, a Procuradora-Geral da República explicou que o processo está atrasado devido a «um recurso interposto pelos arguidos relativamente ao correio eletrónico», que impede o acesso a essa informação. Em resposta, a defesa de António Costa emitiu um comunicado afirmando desconhecer «qualquer recurso que impeça a conclusão da investigação».

O advogado João Lima Cluny acrescentou que as explicações da PGR eram «pouco claras».

A troca de declarações reaviva a atenção sobre um processo judicial que teve profundas consequências políticas, mantendo a incerteza sobre os seus próximos passos e o eventual envolvimento do ex-primeiro-ministro, que foi ouvido em maio de 2024.

A situação evidencia o impasse e a complexidade do caso, que continua a marcar a atualidade política nacional.