Este episódio surge como mais um capítulo na longa batalha legal do ex-governante no âmbito da Operação Marquês, marcada por sucessivos adiamentos e manobras processuais.

A situação foi alvo de sátira no programa «Isto é Gozar com Quem Trabalha», onde o humorista Ricardo Araújo Pereira ironizou sobre as desculpas de Sócrates para adiar o julgamento, comparando-as a «o cão comeu-me o processo», e comentando a nova queixa: «Sócrates continua a demonstrar que não tem nada em seu nome, agora até o advogado é do Estado!». A recusa em ser representado por um advogado oficioso e a queixa formal ao tribunal demonstram a contínua resistência de Sócrates em aceitar os trâmites do processo tal como estão a ser conduzidos pela justiça.