Os protestos, sob o lema "taxar milionários" e apelando à justiça climática, refletem a crescente frustração de ativistas com o que consideram ser a inação dos líderes mundiais. Jovens ativistas de mais de 80 países, reunidos na cimeira, prometeram "gritar bem alto" e radicalizar as suas ações até serem ouvidos, sublinhando que são eles que vão "sofrer" as consequências da crise climática.
As reivindicações centram-se na "transição para longe dos combustíveis fósseis" e na valorização do conhecimento das comunidades indígenas.
Em paralelo aos tumultos, a conferência avançou com discussões políticas.
As Nações Unidas lançaram um plano de arrefecimento sustentável, que visa combater o calor extremo e pode reduzir as emissões em 64% até 2050. A iniciativa surge em resposta à previsão de que a procura global por arrefecimento pode triplicar nos próximos 25 anos. Portugal também marcou presença, anunciando uma contribuição de 1,5 milhões de euros para um fundo gerido pela ONU, destinado a apoiar políticas de transparência climática nos países lusófonos ao longo dos próximos cinco anos.














