Analistas militares descrevem o cenário como "absolutamente caótico", com as forças ucranianas a enfrentarem enormes dificuldades para conter o avanço inimigo, que se aproveitou do mau tempo e do nevoeiro para progredir. As forças russas, utilizando táticas de assalto rápido com motas e carros modificados, conseguiram penetrar nas defesas ucranianas, com o exército de Kiev a admitir que cerca de 300 soldados russos já se encontram dentro da cidade. Pokrovsk é considerada a "porta de entrada" para o resto da região de Donetsk ainda sob controlo ucraniano, e a sua captura representaria uma vitória significativa para Moscovo.
O major-general Rafael Martins afirmou que o cenário "não é de filme" e que a Rússia pretende transformar a cidade num "troféu, no prazo mais curto possível".
Outros especialistas, como o tenente-general Marco Serronha, sugerem que a retirada ucraniana pode ser a única solução viável.
"A partir do momento em que a zona nordeste de Pokrovsk estiver em risco, a solução para a Ucrânia é retirar-se", defendeu.
O Presidente Zelensky admitiu a "situação difícil" na região, atribuindo-a ao mau tempo e ao aumento do número de ataques.
Em paralelo, os serviços secretos russos (FSB) alegaram ter frustrado um plano dos serviços de informações ucranianos e britânicos para subornar pilotos russos e roubar um caça MiG-31 armado com um míssil hipersónico, uma acusação que se insere na guerra de informação entre os dois lados.














