Numa arruada em Odivelas, Ventura alegou que "centenas ou milhares de denúncias" foram feitas.

O tema dominou a pré-campanha presidencial, com outros candidatos a pronunciarem-se.

Luís Marques Mendes considerou que recorrer aos tribunais "é fazer um favor ao Chega", que se "arma em vítima", defendendo que o combate deve ser político.

Por sua vez, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, rejeitou a existência de um "estado de espírito racista" em Portugal, embora reconhecendo um "tom mais truculento" no Parlamento.

Juristas e especialistas em direito penal consideram que os cartazes estão "na fronteira da legalidade" e que "dificilmente" podem ser enquadrados em crimes como incitamento ao ódio.