Embora a juíza tenha considerado a atitude de Sócrates uma potencial "manobra dilatória", optou por suspender as sessões para não pôr em causa o direito de defesa do arguido. No despacho, a magistrada alertou para o "risco de prescrição de crimes a breve trecho", especificando que os crimes de corrupção ativa e passiva ligados a Vale do Lobo poderão prescrever já no primeiro semestre de 2026. A situação agrava a morosidade de um processo que se arrasta há quase 11 anos, durante os quais a defesa de Sócrates apresentou mais de 50 recursos, que atrasaram o início do julgamento. A nova paragem é vista por comentadores como mais um contratempo num dos casos judiciais mais mediáticos da história recente de Portugal, alimentando o debate sobre a eficácia do sistema de justiça.
Julgamento da Operação Marquês suspenso com risco de prescrição de crimes
O julgamento da Operação Marquês foi suspenso até ao dia 4 de dezembro, uma decisão tomada pela juíza Susana Seca para permitir que o principal arguido, o ex-primeiro-ministro José Sócrates, constitua um novo advogado. Esta interrupção acendeu o alerta para o risco iminente de prescrição de vários crimes, nomeadamente os de corrupção relacionados com o financiamento da Caixa Geral de Depósitos ao empreendimento de Vale do Lobo. A suspensão ocorreu depois de Sócrates ter recusado o advogado oficioso que lhe fora nomeado, na sequência da renúncia do seu defensor, Pedro Delille.



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