Donald Trump enfrenta uma renovada pressão política com a divulgação de novos e-mails que o ligam ao caso de Jeffrey Epstein, enquanto apela aos republicanos para não se "distraírem" e se concentrarem em resolver a paralisação do governo. O presidente norte-americano acusou os democratas de "ressuscitar a farsa de Jeffrey Epstein" como uma manobra de diversão. Os e-mails, divulgados por um comité da Câmara dos Representantes, sugerem que Trump "sabia das raparigas" envolvidas na rede de tráfico sexual de menores, com uma mensagem de Epstein a afirmar que uma vítima "passou horas" na sua casa com o então empresário.
A Casa Branca rejeitou as acusações, classificando-as como uma "narrativa falsa".
A diplomata Ana Gomes considerou "perturbador ver responsáveis europeus fazerem sorrisinhos a Trump» sabendo que é um «criminoso»". Em simultâneo, Trump lida com as consequências da paralisação orçamental, que já dura há mais de um mês.
Culpando os democratas pelos "estragos irreversíveis", instou o seu partido a focar-se em "reabrir o país".
Este cenário político adverso reflete-se na sua popularidade, com uma sondagem a indicar uma queda de dez pontos na aprovação da sua gestão desde março.
A sua agenda internacional também gera controvérsia, nomeadamente o seu "incrível" apoio ao pedido de perdão para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que enfrenta acusações de corrupção.
Em resumoEncurralado entre o ressurgimento do escândalo Epstein e a contínua paralisação do governo, Donald Trump tenta desviar as atenções e consolidar o apoio republicano, mas enfrenta uma queda na aprovação e um escrutínio crescente tanto a nível interno como internacional.