O ataque resultou em pelo menos três feridos e causou danos significativos em infraestruturas civis, incluindo edifícios residenciais e uma escola.
O autarca de Kiev, Vitaliy Klitschko, denunciou o que descreveu como um “ataque massivo” e pediu aos residentes que procurassem abrigo.
A queda de destroços dos mísseis e drones abatidos provocou incêndios em vários prédios residenciais.
Segundo as autoridades locais, várias dezenas de alvos russos foram também atacados pelas forças ucranianas como parte de um esforço para degradar as capacidades militares e logísticas do Kremlin.
Analistas militares, como o tenente-general Marco Serronha, analisam este ataque no contexto das negociações para um cessar-fogo. Serronha sugere que o “limite mínimo” de Moscovo para um acordo seria a “cedência das zonas que ainda não conquistou no Donbass”. Outros especialistas, como Francisco Cordeiro Araújo, destacam que as negociações têm sido, até agora, uma tentativa de imposição das vontades de Moscovo.
O especialista em estudos europeus, Alberto Cunha, chega a sugerir que “uma solução como a da Coreia pode ser um bom resultado para a Ucrânia”.
Este ataque em larga escala intensifica a pressão sobre Kiev, num momento em que se discute a viabilidade de futuras negociações de paz, com a Rússia a demonstrar que mantém a sua capacidade ofensiva sobre os principais centros urbanos ucranianos.














