Varandas classificou o episódio como “mau demais, baixo demais”, e descreveu a postura de Villas-Boas não como uma “lufada de ar fresco”, mas sim como “bafio e hipocrisia do pior que o futebol português já conheceu”.

No seu discurso, o líder leonino incentivou os árbitros a “escreverem tudo” nos seus relatórios.

Para além das críticas a Villas-Boas, Varandas abordou outras controvérsias.

De forma irónica, comentou as preocupações do FC Porto com o VAR, dizendo: “é preciso que não vá lá alguém desligá-lo”.

Respondeu também às críticas feitas ao Sporting durante a campanha eleitoral do Benfica, que apelidou de “manto verde”, e defendeu o seu treinador, Rui Borges, das referências à sua terra natal, Mirandela, questionando: “Até parece que Mirandela é outro planeta”.

O presidente do Sporting aproveitou ainda para apoiar a proposta da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) para aumentar as multas por críticas à arbitragem, afirmando: “Puna-se, mas puna-se a doer”.

O discurso abrangente de Varandas marcou a atualidade desportiva, intensificando a tensão entre os dirigentes dos principais clubes.