A ofensiva visou principalmente infraestruturas energéticas, mas atingiu também zonas residenciais em várias cidades, incluindo a capital, Kiev, resultando em pelo menos 13 mortos e dezenas de feridos. Em Kiev, o ataque provocou pelo menos seis mortos e mais de 30 feridos, entre os quais uma mulher grávida. Destroços de mísseis atingiram prédios de habitação e uma escola, causando destruição generalizada. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que foram usados cerca de 18 mísseis e 430 drones, descrevendo o ataque como planeado para causar o “máximo de danos à população civil”. O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, condenou a ação, acusando Putin de mostrar “desprezo pela humanidade” e de tentar “quebrar a vontade de resistência” dos ucranianos. Em retaliação, a Ucrânia anunciou ter utilizado com sucesso um novo míssil de longo alcance, o 'Long Neptune', contra uma refinaria portuária russa no Mar Negro, o que terá suspendido as exportações de petróleo russas. Este escalar da violência ocorre numa altura em que se adensam as preocupações sobre a sustentabilidade do apoio europeu a Kiev, com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, a alertar para o impacto negativo de escândalos de corrupção na Ucrânia.

Na sequência dos ataques, foi agendado um encontro entre Zelensky e o presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris.