A lista de produtos isentos abrange bens que os Estados Unidos não produzem ou cuja produção interna é insuficiente para satisfazer a procura, como é o caso de algumas frutas exóticas.

Este recuo na estratégia protecionista é interpretado como um reconhecimento tácito do impacto que as tarifas têm na inflação e nos preços ao consumidor.

A decisão foi formalizada através da assinatura de acordos comerciais com países como Argentina, El Salvador, Guatemala e Equador, que visam reduzir os preços de importação destes alimentos.

Paralelamente, a administração Trump anunciou também um acordo com a Suíça para reduzir as tarifas sobre produtos suíços de 39% para 15%, o mesmo nível aplicado à União Europeia.

Em contrapartida, a Suíça comprometeu-se a realizar investimentos diretos de 200 mil milhões de dólares nos EUA até ao final de 2028.

Estas ações indicam uma mudança de abordagem na política comercial da Casa Branca, priorizando o alívio da pressão inflacionista sobre as famílias americanas.