A central sindical acusa o executivo de intransigência e de a ter "encostado à parede", tornando a paralisação um cenário cada vez mais provável.
A possibilidade de prolongar o protesto foi confirmada por fontes sindicais, que afirmam que "está tudo nas mãos do Governo". O secretário-geral da UGT, Mário Mourão, endureceu o tom, afirmando que o sindicato foi pressionado a garantir um acordo para evitar que o anteprojeto de lei siga para o Parlamento sem alterações. A UGT sublinha que não pode "perder a rua, e o momento é agora", indicando uma forte determinação em lutar contra o que considera ser uma "forte regressão de direitos". A convocatória da greve, feita em conjunto com a CGTP, é a primeira em mais de uma década, sinalizando um descontentamento profundo.
Do lado político, o líder do Chega, André Ventura, culpou tanto o Governo pela forma "atabalhoada" como geriu o processo, como os "sindicatos desatualizados".
O Governo, por sua vez, terá proposto repor três dias de férias numa tentativa de aproximação à UGT, mas a medida parece ser insuficiente para travar a contestação.














