As declarações surgem após ser noticiado que António Costa tenta, há mais de um ano, aceder aos autos da 'Operação Influencer', nos quais é visado. Ferro Rodrigues considerou inaceitável que o antigo primeiro-ministro não possa consultar o processo em que está a ser investigado, alertando que "quem fica indiferente pode ser a próxima vítima".
A situação de António Costa, que terá visto negados quatro pedidos de consulta ao processo, tornou-se o epicentro de um debate mais vasto sobre a transparência e os direitos dos cidadãos perante a justiça. As críticas do ex-líder do PS visam um sistema que, na sua ótica, permite que um indivíduo seja publicamente investigado sem ter acesso aos elementos que fundamentam essa investigação, criando uma situação de indefesa e incerteza. A controvérsia em torno da 'Operação Influencer' realça assim uma tensão entre a necessidade de investigação criminal e a garantia dos direitos fundamentais dos visados, um tema que ganha particular relevância quando envolve figuras de alto perfil político.














