O antigo especialista em segurança revelou o profundo trauma do sucedido, admitindo a sua dificuldade em perdoar: "Que Deus perdoe a minha filha, eu ainda não consigo".

Anes acredita que "aquilo foi tudo planeado, não uma questão repentina", e expressou o receio de que a filha possa tentar fazer-lhe mal novamente. O caso foi analisado por comentadores como um exemplo de violência em contexto familiar, com o psicólogo Mauro Paulino a sublinhar que "este não é um caso raro de violência em contexto familiar". A filha de Anes arrisca uma pena de até 16 anos de prisão.

O relato na primeira pessoa trouxe uma nova dimensão a um caso que chocou a opinião pública, ilustrando a complexidade e a gravidade da violência doméstica.