Esta movimentação militar, oficialmente para operações antinarcóticos, é vista como uma demonstração de força e pressão sobre o regime de Nicolás Maduro.

O USS Gerald Ford, o maior porta-aviões do mundo, juntou-se a uma já significativa presença militar norte-americana na região, que inclui outros navios de guerra posicionados desde agosto.

Embora a justificação oficial seja o combate ao narcotráfico — pretexto sob o qual os EUA realizaram cerca de 20 ataques a embarcações desde setembro, causando dezenas de mortos —, a manobra ocorre num momento de elevada tensão diplomática.

Fontes noticiosas indicam que o Presidente Donald Trump já terá tomado uma decisão militar sobre a Venezuela, embora não a tenha anunciado.

A presença do grupo aeronaval, que transporta esquadrilhas de aviões de combate e é acompanhado por cruzadores lança-mísseis, é interpretada por analistas como uma forma de pressionar ou mesmo preparar uma intervenção para depor Nicolás Maduro. Alguns comentadores sugerem que a ação pode servir como uma cortina de fumo para desviar as atenções de problemas internos da administração Trump, como o caso Epstein.

O Presidente venezuelano já reagiu, condenando a presença dos navios e os "exercícios irresponsáveis" que pretendem ameaçar o seu país.