A definição de apoios e a apresentação de mandatários marcam uma fase crucial da pré-campanha, delineando os contornos da futura disputa por Belém. Um dos focos da atualidade foi a reação de André Ventura às críticas de Marques Mendes, que afirmou que o líder do Chega "não tem nível para ser presidente da República". Em resposta, Ventura questionou o que seria "ter nível" para o cargo.
Entretanto, o candidato António José Seguro anunciou a cientista Maria do Carmo Fonseca, Prémio Pessoa em 2010, como sua mandatária nacional, sublinhando o objetivo de "trazer os melhores para a vida pública" e promover uma candidatura "inteligente e independente".
A escolha foi, no entanto, criticada por Catarina Martins, que acusou Seguro de trazer um legado "passista".
Por sua vez, António Filipe, candidato apoiado pelo PCP, manifestou apoio à greve geral e garantiu que, se eleito, avaliaria com rigor a constitucionalidade da nova lei laboral.
A pré-campanha será marcada por uma maratona de 28 debates televisivos entre os candidatos, que começam esta semana, levantando a possibilidade de uma segunda volta, um cenário que não ocorre em Portugal desde 1986.














