Reunidos no 45.º Congresso Nacional, os bombeiros decidiram endurecer a sua posição, planeando um conjunto de ações de protesto. Entre as medidas aprovadas contam-se a recusa de realizar o transporte de doentes não urgentes com alta hospitalar durante algumas horas, a realização de marchas lentas e a deslocação mensal de viaturas à Assembleia da República. O presidente da mesa do congresso afirmou que os protestos incluirão também "concentrações distritais e nacionais, marchas lentas e toques de sirene coordenados". No entanto, uma intervenção do secretário de Estado da Proteção Civil durante o congresso levou a LBP a dar um prazo ao Governo.

O presidente da Liga avisou que se as novas medidas não forem apresentadas até janeiro, os protestos avançarão sem mais demoras, sublinhando: "se o Governo adiar mudanças na carreira para o próximo orçamento, para o próximo ano, nós não vamos aceitar".

No mesmo congresso, António Nunes foi reconduzido na direção da LBP para o quadriénio 2026-2029.