O encontro, que coincide com uma receção ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, ocorre no contexto do apuramento de Portugal para o Campeonato do Mundo de 2026. A visita de Cristiano Ronaldo a Washington para um encontro com Donald Trump marca um momento de alta visibilidade diplomática e desportiva. A receção na Casa Branca, agendada para o mesmo dia de um encontro presidencial com o príncipe herdeiro saudita, sublinha a confluência de interesses políticos e mediáticos. A principal justificação para o encontro é a recente qualificação da seleção portuguesa para o Mundial de 2026, que será disputado na América do Norte, um feito que Trump aproveita para associar à sua administração.

Segundo a imprensa, o próprio capitão da seleção nacional já tinha manifestado o desejo de se encontrar com o presidente norte-americano.

Este evento assinala também o regresso de Ronaldo aos Estados Unidos, um país com o qual a sua relação tem sido descrita como "complicada" desde a polémica com Kathryn Mayorga, que gerou um intenso escrutínio mediático e legal.

A visita à Casa Branca pode ser vista como um passo para normalizar a sua imagem no espaço norte-americano, utilizando o prestígio do desporto e a plataforma da presidência para projetar uma nova narrativa. Para Trump, associar-se a uma das maiores estrelas do desporto mundial representa uma oportunidade de capitalizar a popularidade do futebolista para fins de imagem política, tanto a nível interno como internacional.