A sentença está relacionada com a repressão violenta de protestos estudantis ocorridos em 2024, que resultaram em pelo menos 1400 mortos.
Sheikh Hasina, que governou o país durante 15 anos e se encontra exilada na Índia desde agosto de 2024, foi julgada à revelia. O juiz do tribunal de Daca declarou que "todos os elementos que constituem crimes contra a humanidade estão presentes" e que, por isso, a única sentença aplicável era a pena de morte. A condenação foi recebida com euforia e celebrações por parte de manifestantes na capital, que pedem a sua execução.
A ex-governante nega as acusações, considerando o julgamento "tendencioso e com motivações políticas".
A repressão que esteve na origem do processo ocorreu durante um levantamento estudantil que contestava o seu governo.
A situação escalou após a divulgação de um áudio pela BBC, no qual Hasina terá ordenado o uso de força letal contra os manifestantes.
O governo do Bangladesh já instou a Índia a extraditar a ex-primeira-ministra para que a sentença possa ser cumprida.
Este veredito marca um momento de grande tensão política no país, com graves distúrbios a serem registados, envolvendo tanto apoiantes como opositores da sentença, e resultando em feridos, incluindo agentes da polícia.













