A visita de Cristiano Ronaldo à Casa Branca, acompanhado pela sua mulher Georgina Rodriguez, ocorreu no mesmo dia em que Donald Trump recebeu o príncipe herdeiro saudita, Mohammad bin Salman. Este encontro foi amplamente interpretado como uma manobra diplomática e de relações públicas, com vários analistas a considerarem que Ronaldo foi "usado nesta visita à Casa Branca como um embaixador da Arábia Saudita". A presença do jogador ao lado de representantes de um regime "acusado de repressão política, discriminação das mulheres, perseguição e assassínio de opositores" gerou controvérsia, com críticas de que o jogador "cometeu um erro de imagem que vai transportar até aos 100 anos". Mário Crespo comentou que Ronaldo "cumpriu com os seus deveres de empregado, e cumpriu-os bem", mas que "podia ter estado na Casa Branca em muito melhor companhia".
A visita incluiu um jantar de gala com empresários e figuras como Elon Musk e Gianni Infantino, onde Trump elogiou o jogador, mencionando que o seu filho é um grande fã.
O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, evitou comentar as condições da visita, limitando-se a elogiar o génio do futebolista.
Em resposta, o Partido Democrata dos EUA publicou um vídeo de Lionel Messi na sua conta do TikTok, numa aparente provocação à associação de Trump com Ronaldo, que a Casa Branca tinha promovido com a mensagem "dois GOATs".
Ronaldo, por sua vez, agradeceu publicamente a Trump, afirmando estar pronto para "fazer a sua parte" para inspirar novas gerações.













