A eliminação progressiva dos combustíveis fósseis continua a ser o ponto central e mais controverso das discussões.
Após um impasse, foi alcançado um princípio de entendimento para a realização da COP31 em 2026: a Turquia será o país anfitrião, enquanto a Austrália assumirá a presidência, permitindo-lhe conduzir as negociações. Esta solução de compromisso surgiu após a Austrália, apoiada pelos Estados-ilha do Pacífico, ter desistido da sua candidatura a favor da Turquia.
Entretanto, na COP30, que decorre em Belém, no Brasil, o Presidente Lula da Silva regressou para intervir pessoalmente na reta final das negociações.
Lula multiplicou reuniões, incluindo com a delegação portuguesa e representantes da União Europeia, para tentar alcançar um acordo sobre um roteiro para o abandono dos combustíveis fósseis, um tema que tem dividido os países. Portugal, representado pela Ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, aderiu a um grupo de 82 países que apoia um calendário para a eliminação global destes combustíveis, mas ressalva que tal deve ser incluído nos textos oficiais e que não há "uma meta vinculativa para amanhã". A ministra admitiu que 2026 poderá marcar o início do fim dos subsídios aos combustíveis em Portugal.
A União Europeia apoia o plano, mas exige que a decisão seja formalizada nas negociações.













