O tema da independência dominou o início do debate.
Gouveia e Melo questionou a independência de Cotrim de Figueiredo, afirmando que o ex-líder da Iniciativa Liberal "não vai conseguir ser independente" caso seja eleito Presidente, devido ao seu passado partidário. Em resposta, Cotrim de Figueiredo defendeu que é "superior ao espaço político da Iniciativa Liberal" e atacou Gouveia e Melo, acusando-o de ter na sua estrutura elementos que foram responsáveis pela "propaganda de José Sócrates". O liberal também levantou a questão da maçonaria, afirmando que "foi público que, em janeiro, um movimento de maçons quis apoiar Gouveia e Melo", ao que o almirante respondeu que o único avental que usa é na cozinha. Os candidatos divergiram em temas como a privatização da TAP e as leis laborais, com Gouveia e Melo a mostrar-se indeciso sobre a promulgação da revisão laboral, enquanto Cotrim de Figueiredo afirmou que a "promulgaria".
No entanto, ambos concordaram na gravidade das escutas ao antigo primeiro-ministro António Costa, defendendo que a PGR "tem de dar explicações".
Analistas consideraram que Cotrim de Figueiredo mostrou mais experiência em debates, enquanto Gouveia e Melo, na sua estreia, perdeu nos argumentos, apesar de usar a sua independência como principal trunfo.













