No total, foram aprovadas cerca de 30 propostas de alteração, com 21 a pertencerem à oposição, liderada pelo PS com sete medidas aprovadas. Entre as propostas que passaram estão a descida das taxas do 2.º ao 5.º escalões do IRS, o aumento do suplemento especial de pensão dos antigos combatentes, e a possibilidade de deduzir no IRS parte do IVA da compra de livros e bilhetes para espetáculos. Foi também aprovada uma proposta do PSD e CDS-PP para a majoração do subsídio para assistência a filho com deficiência ou doença crónica.
No entanto, a medida mais antecipada, o aumento permanente das pensões mais baixas, defendida tanto pelo PS como pelo Chega, acabou por ser chumbada.
A proposta do PS foi rejeitada com o voto contra do Chega, que por sua vez viu a sua própria proposta falhar, evidenciando a falta de um entendimento estratégico entre os dois maiores partidos da oposição. A única medida relacionada com um bónus para pensionistas que passou foi a do PSD, que prevê o pagamento de um novo suplemento extraordinário em 2026, mas apenas "se houver folga orçamental". O Governo, através do Secretário de Estado do Orçamento, já tinha alertado para a margem orçamental "exígua" e "próxima de zero", pedindo responsabilidade aos partidos da oposição.













