A companhia aérea afirma preferir investir noutros aeroportos europeus de menor custo.

A reação do Governo e da ANA foi de "surpresa". O Ministério das Infraestruturas sublinhou que a taxa de rota aplicada aos Açores "é a mais baixa da Europa" e que a companhia recebeu dezenas de milhões de euros em incentivos.

José Manuel Bolieiro, presidente do Governo dos Açores, classificou a posição da Ryanair como "surpreendente" mas "reincidente", recordando uma prática semelhante no passado durante negociações.

A ANA também se mostrou surpreendida, afirmando que as taxas não foram alteradas em 2025 nem propostas para aumento em 2026, e que conversas recentes com a companhia indiciavam um interesse em reforçar a operação.

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada alertou para um "choque sem precedentes" na economia açoriana, enquanto a Visit Azores considera o anúncio uma "forma de pressão negocial", garantindo que o processo não está "completamente fechado".