A decisão foi tomada após negociações com o seu homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, marcando uma viragem nas relações comerciais entre os dois países.

As tarifas retaliatórias tinham sido impostas pelos EUA em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, um aliado de Trump, que foi condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Inicialmente fixada em 10%, a tarifa sobre as exportações brasileiras aumentou para 40%, totalizando 50% em alguns casos.

Num comunicado, o líder norte-americano afirmou que a revogação se baseou numa conversa que teve com o presidente brasileiro a 6 de outubro. O Presidente Lula da Silva reagiu à notícia afirmando estar "feliz" com a decisão, que representa um alívio significativo para vários setores da economia brasileira. A medida é vista como um sinal da "química" entre os dois líderes e um passo importante para a normalização das relações comerciais, que tinham sido abaladas por tensões políticas anteriores.

A retirada das tarifas é uma vitória diplomática para o governo brasileiro e poderá impulsionar as exportações de produtos agrícolas chave para o mercado norte-americano.