A mais recente proposta de acordo, apresentada pela presidência brasileira, foi classificada como "inaceitável" e "insatisfatória" pela União Europeia, por não conter qualquer referência a um roteiro para o fim dos combustíveis fósseis.

A eurodeputada Lídia Pereira afirmou que "é preferível não haver acordo a fingirmos que há compromisso com o Acordo de Paris". A contestação ao texto já reúne mais de 70 países, que ameaçam bloquear um acordo final considerado fraco.

A situação foi agravada por um incêndio num dos pavilhões do recinto, que obrigou à evacuação do local e interrompeu temporariamente as negociações, embora sem causar feridos.

As próximas horas são decisivas para evitar um impasse histórico na luta contra as alterações climáticas.