Este é o segundo rapto em massa de estudantes no país numa semana, aumentando a crise de segurança e a perseguição a comunidades cristãs. O ataque, confirmado pela Associação Cristã da Nigéria, assemelha-se a outro ocorrido dias antes, no qual 25 alunas de um colégio interno no norte do país foram também sequestradas. Estes incidentes inserem-se num padrão de raptos em massa para obtenção de resgates, frequentemente perpetrados por grupos armados, conhecidos localmente como "bandidos", que têm aterrorizado o norte e centro da Nigéria.
A situação tem gerado reações internacionais, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a ameaçar com uma ação militar "rápida" caso a "perseguição" a cristãos no país não cesse.
Os raptos em escolas tornaram-se uma tática comum para grupos criminosos e jihadistas na Nigéria desde o infame sequestro de Chibok em 2014, causando um profundo trauma nas comunidades e um desafio colossal para as forças de segurança nigerianas, que lutam para conter a violência e garantir a libertação das vítimas.














