As reações dos candidatos à Presidência da República foram na mesma linha, com apelos a uma reforma e maior celeridade da justiça.

Catarina Martins, apoiada pelo Bloco de Esquerda, classificou o sucedido como um “caso gravíssimo”, enquanto António José Seguro, apoiado pelo PS, defendeu a necessidade de uma justiça “competente” que apure os factos “a tempo e horas”.

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, considerou “grave” a falha do Ministério Público e exigiu “cabais esclarecimentos” da Procuradoria-Geral da República.

O tema ilustra a desconfiança crescente em relação às instituições judiciais e a sua instrumentalização no debate político, com os candidatos a usarem o caso para vincar as suas posições sobre a necessidade de reformas no setor.